terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

algumas fotos (2)

por de sol em antofagasta


bahia inglesa


vamos a la playa...


sem jaqueta


ruta no deserto


rumo ao poente


rumo a antofagasta


pausa no altiplano


oceano pacifico


o sinal


nuvens


no deserto


neve ou areia ?


navio em antofagasta


los 3 amigos


la mano del desierto


fotografando perros


folgado


encontros na estrada


montanhas aveludadas


cume nevado

algumas fotos (1)

4.845m acima do nivel do mar

andre na ruta


andre e peu


por do sol em los villos


animais na pista


el conquistador

domingo, 11 de janeiro de 2009

Em casa

Ainda Mendoza; depois de prontas as motos voltamos ao hotel, jantamos na Peatonal, noite quente, mesas na calcada, cheio de gente, muito agradavel, bom papo, ate vinho tomamos, apesar da temperatura nao ideal, afinal estavamos em Mendoza, capital dos vinhos argentinos.

Dia seguinte cedo (nao muito, esse povo nao é de madrugar - como só escurece pelas 21h, e a noite se estende, acaba-se perdendo um pedaço da manha) saimos pra Cordoba, depois de algumas idas e vindas achamos a saida, e da-lhe reta - nao sei se nessa estrada, mas conta PeU que uma ocasiao o gps informou: " a 172km, virar a direita"... e chegamos as serras de Cordoba, apos Villa Dolores é uma area turistica, cheia de hoteis, cabañas, e vamos subindo um pouco, depois bastante, chegando a 2.500m, frio, belas curvas, visual legal, mas tem um certo anti-climax, a cordilheira de verdade tinha ficado pra tras, a viagem tava no fim.

Depois da serra a ideia era ficar em Carlos Paz, cidade menor, a beira da represa, mas achamos o local meio confuso, nao "entramos no clima", até vimos alguns hoteis, ruins e caros, resolvemos seguir até Cordoba, ficar em algum hotel a beira de estrada. Descobrimos que nao ha hoteis na beira da estrada... e entramos em Cordoba, de novo chegavamos a noite, nos perdemos, achamos, e acabamos num hotel perto da Plaza, bem no centro, ainda com tempo de jantar num restaurante legal, era meia-noite.

E agora sim, o fim da viagem, o trecho pra 6a feira era Cordoba a Uruguaiana, por Santa Fe e Parana, o tunel sub-fluvial, mais retas, calor, e pra encerrar, ja proximo ao Brasil, a famigerada ruta 14. La o esquema é o seguinte, a estrada ta em obras de duplicacao, entao por mais de 100km tem placas de 60, 40 e 20km/h (20!!!...) e ninguem anda nessa velocidade, claro, nem nos quando fomos flagrados por um radar a 85km/h... no posto policial seguinte nos mandaram parar, a conversa mole de sempre, chamaram o Fred pro escritorio, a multa é de 350 pesos, na fornteira cobram de qualquer jeito 1.100, mas a gente pode dar um jeito... bom, ele deixou 50 pesos, e o policial mandou os proximos pro escritorio, mais 20 pesos cada um, e vamos em frente... é triste, mas é assim mesmo... me lembrem de nunca mais passar por ali, só quando tiver pronta a duplicacao, quem sabe. Depois na parada seguinte para abastecimento desabafei com um gringo que tava numa camionete, ele confirmou, os alvos sao sempre os motociclistas brasileiros, ele como argentino tinha vergonha da situacao... mas falou que de noite a policia nao incomodava, ja tava escurecendo, e seguimos de novo noite adentro, perto de meia-noite chegamos em Paso de los Libres. A fronteira é pejorativamente sulamericana, um monte de criancas pedindo moedas, comida, se oferecendo pra cuidar das motos, sem indicacao de onde ir, um sujeito a paisana falando pra fazer isso ou aquilo, será que vamos ser roubados, no fim um funcionario sonolento nos carimba os passaportes, dão uma olhadinha rapida nas motos, e atravessamos a ponte, estamos no Brasiuiuiu ! Sem qualquer controle do lado brasileiro entramos na cidade, restaurante, hotel, despedida dos companheiros, seguiriamos separados no dia seguinte; quase 2 da manha quando fui dormir, so pra descansar um pouco, as 5h ja tava na estrada de novo.
Eu e os argentinos, por um bom tempo so gringos na estrada, todos de 140 pra cima, indo para as praias brasileiras; inspirado, fiz os primeiros 120km em menos de uma hora, dai o dia comecou a clarear e reduzi o ritmo... Atravessei o RS, chuva em POA, freeway, estrada do mar, parei no Arroio do Sal pra dar um abraço no companheiro Fontico, depois resolvi seguir, ja tarde, a chuva que nos poupou na Argentina e Chile agora castigava, cheguei em Balneario Camboriu pra encontrar a familia a meia noite, de novo... quase 1.200km nesse dia.
Depois do domingo de praia, banho no Atlantico, um pouco de sol, a tardinha cheguei em Blumenau debaixo de um temporal, ruas alagadas, tava em casa... 7.922km depois, encerrava a expedicao a Cordilheira dos Andes.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mendoza

Descemos de Antofagasta, deserto, pouso em Bahia Inglesa, uma beleza, dia seguinte Los Villos, ja proximo a Santiago - sempre chegando ao entardecer. Anteontem passeamos só, Papudo, Zapallar, até Vina del Mar, litoral fantastico, tudo bem que nao tem mta praia, mas o visual é " coisa de cinema", favor conferir os blogs de Fred e PeU, esse aqui ta meio atrasadinho, é mta estrada, nao sobra mto tempo pra blogar. Depois da viagem, com calma e um computador que preste pretendo montar um resumo da viagem, sao centenas de fotos e videos (aprendi a filmar em cima da moto, heheh).
Ontem saimos de Viña meio tarde, como sempre, ta dificil acordar cedo..., o dia acaba mto tarde, o sol se poe pelas 9, 10 da noite, dai a noite se estende pela manha, fazer o que... Bom, depois de alguma dificuldade com as rutas, tinha um trecho em obras, fizemos um desvio de uns 70kms, comecamos a subir a cordilheira rumo a Argentina. Caracoles chilenos, o frio aumentando como previsto, mas na verdade nada demais, dava pra suar dentro das roupas de cordura com forro... A burocracia da fronteira é meio saco, paramos e somos controlados 3 vezes, carimbo aqui, carimbo ali, mas tudo tranquilo, nao havia mto movimento. Visitamos o inicio do Parque do Aconcagua, o sol ja baixando, vento, visual de sonho, a quase 3mil metros de altitude, cada passo cansa por 5... Retomamos a estrada, agora sim, o asfalto novinho, descendo, o sol de fim de tarde no topo das montanhas, cores, sombras, curvas maravilhosas, tuneis, o rio do degelo acompanhando a estrada, pouco movimento, escurecia, hora de deixar a paisagem e arredondar os pneus... esse trecho de estrada, ate Upsallata, é pra esmerilhar a pedaleira, maravilha. Fotos assim que possivel...
E pra variar chegamos a noite em Mendoza, uma tempestade no horizonte, hotel perto do centro (caro), jantar apos a meia noite num tenedor libre, cheio de gente, ja quase 2 da manha, mto legal esse "fuso horario" da Argentina.
Hoje dia de cambiar el aceite, descansar, passear, tomar cerveza na Peatonal Sarmiento, agora estamos aguardando as motos ficarem prontas, estou num locutorio perto da oficina, tô indo...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Trecho completo de Brasília até Antofagasta, no pacífico!!!



Dia em Antofogasta

Embora nao estivesse perevisto no roteiro, entramos em Antofogasta para trocar o pneu da moto de Fred. Após uma busca por lojas de motos e pneus, os contatos de Anadre da lista PHD e do Brasil Riders salvaram o dia mais uma vez.
Em contato com um PHD de Antofagasta, fomos socorridos e levados a uma busca por toda a cidade atrás da especificacao do pneu da moto de Fred.
Maravilha... nada como o espírito companheiro do motociclista... Rubém... é esye o nome da fera, que junto com seu filho investiu pelo menos 3 horas do seu dia a nos ajudar... pneu, moto, caixa eletronico, hotel, lanche... nao deixou faltar nada.
Em outra oportunidade, potso as fotos de SPA e de Rubem e seu filho...

Antes de deixar SAn Pedro de Atacama

1 jan 2009...
Dia com as motos paradas... batendo perna por SPA para fotos e conhecer um pouco do local.
Pela tarde, após as 16h (antes disso ninguem faz nada, pois o calor nao deixa) fomos, eu (Pedro) e André para um TUR em LAguna Cejas, Ojos del Salar e Laguna Tabin Quinche.
Pela ordem, a pimeira é uma laguna saturada de sal, onde nao há jeito de afundar. A segunda de água doce, parecem dois olhos no meio do deserto... redondas, no meio do nada. E a terceira um salar lindo onde podemos ver o popr-do-sol tendo o Vulcao Lican Cabur de fundo....

Descendo a serra

2/01; hoje foi dia de deixar o deserto... ou nao... saimos de Sao Pedro do Atacama cedo, depois de abastecer. Fazia frio pero no mucho. A paisagem em direcao a Calama mais arida, Vale de la muerte, subimos dos 2.500 de SPA ate 3.500msnm, dessa vez fui mascando hojas de coca pra nao ficar enjoado. Bom, 3.500 tambem nao é tanto assim, mas esfriou um pouco, apesar do sol total, ceu azul, o asfalto novinho serpenteando no meio da areia. Descemos ate Calama, entramos para abastecer, sempre desmontados, norma no Chile.
E a secura, como esse povo vive aqui ?
Mto vento, sol, os motores roncando sem problemas, e chagamos ao Pacifico, chegamos a Antofagasta, o deserto caindo sobre o mar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dia 6 - 31/12











Diante do dis parado em Salta, faremos a cordilheiras numa pernada so. Indo direto a San Pedro de Atacama.
Saimos de uma cota de 1.600 metros e subimos ate 4.850 metros.
Para nossa alegria, as intevencoes feitas na moto de Frd (carburada) fizeram-na andar super bem e com muita economia. acima de 3.500 ela andava a 100 km/h sem falhar. (Mirage 250 cc) e a autonomia fez com que chegasse a SPA sem precisar de resrva (273 km).
Caiu o mito de motos carburadas de baixa colindrada nao se comportarem bem nas altitudes.
Acim de 3.000 metros a paisagem muda por completo. Novos cenario aparecem e as paradas para fotos sao quase que a cada 5 km. Um primeiro momento de deslumbramento e depois um pouco mais de disciplina, pois nao podiamos deixar escurecer enquanto faziamos a travessia
Atemperatura na parte alta estava entorno de 10 graus, e sensacao termica mais baixa do que isso. Mas nada que assutasse.
Fred sentiu um pouco de Falta de ar e Andre tontoras e dor de cabeca. Eu passei inteiro.
Passamos por salinas, altas montanhas e a já famosa subida da Cuesta de Lipna com tranquilidade.
Reveillon foi um jantar e logo apos o brinde, caminha...

Dia 5 - 30/12

Dia de manutencao nas motos. 3.000 km desde Brasilia.
Os enderecos das concessionarias, pesquisados em Brasilia, nao tinham correspondentes na cidade. A troca de Oleo foi feita numa generica.
A motto de Fred passou por ajustes na carburacao e outras pequenas intervencoes no motor, o que consumiu o dia inteiro.
Subida das cordilheiras ficou para manha.
Ainda assim, resolvemos rodar um pouco, para ver como a moto de Fred se comportava e, caso fosse necessario algum ajuste, teriamos a aoportunidade de faze-lo em S. Salvador de Jujuy.
Rota estabelecida no GPS e motos arrumadas, surge Hector, dono do Hostal em que ficamos e sugere um caminho mais curto, 40 km a menos. Como já era comeco da noite, achamos por bem um trecho menor. Ajustamos a rota e seguimos.
O caminho sugerido foi uma loucura. Somente curvas, sem um trecho de 30 metros de reta. Para piorar, uma pista de 3 metros que mal cabia um carro e era de mao e contra mao. Deu para sentir que o ritmo foi lento.
Em Salvador de Jujuy, o GPS nos botou no hotel.
Amanha, finalmente, Cuesta de Lipan e cordilheiras!!!

Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008

Teclados :(

Desculpem o erros... teclado nada confortávele e um saco ficar prucurando os acentos, cedilhas e demais requesistos da nossa língua nos teclados da Argentina.

Dia 4 -29/12


Corrientes - Salta

Saimos perto das 10h, mais uma vez, retas intermináveis com pouca ocupação no seu curso.

Talvez por estarmos em lugares mais distantes, e escondidos, a já famosa Polícia Caminera manteve a tradicao.

Parada: Documentos, conversa fiada e o pedido de contribuição... Chega a ser constrangedor. Após tentarmos negociar o não pagamento, sem sucesso, demos algo como 2 pesos, equivalente a 3 reais...

Mais a frente, 200 km, outra vez. Menos discreta e mais ascintosa.

"Para que nao ter que tirar toda a sua bagagem e verificar o seu Kit de emergecia (diga-se de passagem uma invencao para intimidar) tiro um dinheiro do seu bolso"...

Eu peitei o cara: "O kit não é obrigatório para turistas, eu verifiquei na embaixada em Brasília. Me informaram que eram obrigatórios apenas estes documentos". Os colegas me repreenderam, corretamente, depois. De fato, não valia a pena por dois ou três pesos, peitar um cara armado rsss

2 pesos a menos nos nossos bolsos.

Nestas condicoes, a melhor estratégia é se livrar o mais rapido possivel e seguir a viagem. Por outro lado, bom saber que é possível negociar a falta de algum documento. Não recomendo, pois nas metrópoles maiores, a coisa deve ser diferente...

Para marcar o trecho Argentino, só faltava a pane seca e ela nao demorou.

As longas retas com grandes distâncias fez a minha moto de vítma. Por algum problema de regulagem pela concessionária Kasinski de Brasília, a moto já estava consumindo muito, e de repente começou a fazer 15 por litro, quando o normal seria 25 mais ou menos.

O GPS ajudou a encontrar o posto mais próximo e André foi buscar combustível.

A 90 km de Susques as Cordilheiras aparecem, e somem nas nuvens baixas...
Seguimos até Susques, ao invés de Jujuy, por ser uma cidade maior e contar com mais opções de oficinas.

A minha foi carinhosa e mui bem tecnicamente cuidada pelo Carlos que a regulou para a subida e me deu instruções adicionais. Fiquei o dia inteiro na oficina com ele me mostrando todos os detalhes. Seguimos viagem no final da tarde

Estrada: Boa. Trecho frio e com uma leve garoa nos últimos 50 km.
Moto: Uma porcaria fazendo 15 por litro e falhando em alta. km/L

Amanha é dia de subir as Cordilheiras. Ao contrário do que foram estes dias, onde só foi estrada e trechos longos, teremos uma pernada curta e com espaco para contemplacao e paradas.



Dia 3 - 28/12

A moto de rosa nãoo ia ter mais consdicoes de seguir. Assim buscamos deixá-lo com as coisas encaminhadas, pois era um Domingo.
Contamos com os contatos de André em Foz - ele é membro do Brasil Riders - e conseguimos um mecanico para o suporte...
Deixamos Rosa com as opcoes encaminhadas, arrumamos as nossas coisas e cruzamos a fronteira as 14h30.
Fizemos cambio e seguimos pelas intermináveis retas... quando levemente inclinadas para cima, sumiam, juntando com o céu, quando desciam levemente, sumiam juntando-se ao horizonte.
O calor era MUITO forte e sob as roupas de protecao estava molhado de suor. O Sol de frente fazia com que a pilotagem fosse incômoda e cansativa, mas seguiamos forte, pelas boas condicoes da estrada e pelas mesmas estarem confortavelmente vazias.
Ao cair da tarde, com o sol ainda de frente, fomos brindados com um lindo por-do-sol que deixou a estrada dourada, fazendo com que até ele sumisse, rodassemos por uma estrada mágica, completamente dourada.
A noite chegou,e com ela o conforto de temperatura mais amenas.
Isso bastou para que a energia fosse revigorada e mantivessemos o rítmo e cumprissemos o trecho previsto para o dia de hoje - chegar a Corrientes.
Apesar de ser domingo e chegarmos a Corrientes perto de 1 da manha, a cidade ainda estava bastante movimentada e a sua orla (de rio) com criancas e muitas famílias passeando.
O GPS de PeU se encarregou de achar um hotel para nós.



Estradas: Boas, sem movimento, retas intermináveis
Temperatura altíssima. MUITO calor.

Dia 2 -27/12

Depois de uma noirte de sono, tentamos sair cedo. Para Foz do Iguaçú ainda teriamos que rodar perto de 900 km.
A tocada não estava forte pois desde ontem a moto de Carlos Rosa nao rendia bem e apresentava um consumo muito alto, o que forcava paradas em intervalos curtos.
Após deixarmos o estado de SP para trás, o sol apareceu. A estrada mais vazia, permitiu-nos aumentar o ritmo e elevar um pouco a média rodada.
Uma pane elétrica na moto de Rosa nos obrigou a uma parada. Ainda bem que estávamos numa estrada pedagiada e o socorro mecânico não demorou a chegar.
A coincidencia é que no reboque já havia um carro com problemas e o seu proprietario tinha uma oficina de motos. Foi ele que colocou a moto para andar.
A concessionaria que cuida da rodovia indicou um posto onde mecanicos poderiam colocar um novo fusível e arrumar a fiação com problemas.
Lá descobrimos que além dos fios, a bateria também estava sem água e isso deve ter gerado mais carga, que terminou por queimar o fusível.
2 horas parados... Nada que tirasse nosso animo e o firme propósito de chegarmos a Foz e darmos configuracao definitiva ao grupo, com a incorporacao de André, que saiu de Blumenau.
Já na chegada a Foz, 23 Km do centro, nova pane na moto de Rosa. Desta vez mais séria. Por falta de óleo, o moto travou e desta vez 5 horas esperando um reboque para levar a moto ao Hotel...
Após descarregar a moto, fomos jantar, oferecido gentilmente pore André, e discutir as alternativas.
Dormimos cansados e tarde.

Estrada: Boa, pouco movimentada, porém em grande parte do trecho do Paraná com FORTES ventos laterais.